ANÁLISE DE MAPA ASTRAL - uma conversa que vem da Alma
- Mauricio Horita
- 15 de mai.
- 2 min de leitura

Análise de mapa astral sobre relacionamentos.
UMA CONVERSA QUE VEM DA ALMA.
Este é um caso real. Uma cliente me procurou querendo compreender melhor os desafios de seu relacionamento de longa data. Ao analisar seu mapa, já se revelava uma pista importante: Saturno em queda na casa 5, e o regente dessa casa — Júpiter — também em queda. Não era difícil imaginar que suas experiências amorosas poderiam ter sido marcadas por pesos e privações: relações longas, exigentes, com uma constante mistura entre obrigação e exagero, entre descuido e o investimento arriscado por novas experiências.
Mas ali, no meio dessas tensões, um respiro: um trígono delicado entre a Lua em Peixes e Mercúrio em Câncer. Um aspecto que convida ao acolhimento através da palavra, à empatia construída nas conversas, à escuta sensível. Uma ponte possível para que duas pessoas tão diferentes pudessem se entender de alma para alma.
Foi nesse ponto da leitura que ela comentou:"Eu sou uma pessoa que estimula o diálogo. Mas parece que o outro não corresponde... não se interessa, não fala, é mais fechado."
E se eu dissesse que essa dificuldade não vem do outro, mas dela mesma? Que esse trígono bonito — sim, harmônico — revela justamente a forma como ela se comunica, e não necessariamente o que o parceiro é capaz de acessar?
A astrologia clássica tem uma técnica poderosa chamada rede de recepções. Nesse caso, a Lua em Peixes — símbolo da emoção — coloca Mercúrio em exílio, enquanto Mercúrio em Câncer oferece domicílio à Lua. Ou seja: a emoção rejeita a razão, enquanto a razão está à disposição da emoção.
"Como assim? Fiquei confusa..."Sim, é complexo. Existe sensibilidade na forma de pensar, mas a própria emoção não aceita tão facilmente a presença da lógica, da racionalidade. É como se o coração falasse em símbolos, mas tivesse dificuldade em ouvir uma resposta do pensamento lógico-racional. E isso não é sobre o outro — é uma dinâmica interna, uma escuta que começa dentro.
Mas seria isso uma causa perdida? Uma missão impossível?
De forma alguma. Essa cliente também é professora — e com os alunos, a comunicação flui. Ali, o campo da sensibilidade está aberto: ensinar é, também, acolher, cuidar, envolver. Os signos de água entendem isso muito bem. O desafio maior aparece é na intimidade do cotidiano, onde as vulnerabilidades ficam mais expostas e o outro nem sempre está no mesmo ritmo.
Ainda assim, há potencial. Há amor. Há vínculo. E principalmente, há caminhos. Nem todo silêncio é desinteresse. Às vezes, é só uma linguagem diferente esperando ser traduzida.
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